CRISTIANO RENNÓ

OBRAS:

Entre 1980 e 1982, é aluno de Amilcar de Castro (1920-2002) no Núcleo Experimental Guignard, em Belo Horizonte. Em 1986, forma-se em desenho industrial pela Fundação Universidade Mineira de Arte (Fuma), também na capital mineira. Integra o projeto Imagem Pública, premiado na 2ª Concorrência Fiat em 1989. Participa de diversos salões, como o Salão Nacional de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte (1981, 1988, 1989), e o Salão Nacional de Artes Plásticas da Fundação Nacional de Arte (Funarte), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ (1981). Integra diversas mostras coletivas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

No início da década de 1980, Cristiano Rennó estuda com Amilcar de Castro (1920-2002) no Núcleo experimental Guignard, em Belo Horizonte. Uma das características da obra de Rennó, não por acaso, será a investigação acerca da vontade de ordenação. Exemplo disso é a instalação apresentada no Panorama da Arte Brasileira 2005, promovido pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Trata-se de quatro pilhas de tecido somando sete folhas cada uma, como os dias de cada fase lunar. A multiplicidade de estampado das folhas repete o mesmo padrão quadriculado: mudam tons e proporções, mas o resultado é sempre igual, ordenado. Porém essas pilhas são por vezes desfeitas, e os tecidos aparecem desorganizados, enrolados uns aos outros no chão do museu, como que à espera de um novo gesto ordenador. A mesma reflexão já está presente em instalação de 2003 intitulada Teia, em que fitas, fios, cordões, plásticos e outros materiais, sempre de cores vivas, estão dispostos no chão de forma caótica. Rennó dá continuidade à pesquisa com Cadernos Xadrezes, instalação de 2005, composta por setenta pedaços de panos xadrezes diferentes de colorido vivo, todos de mesma medida, agrupados em conjuntos de sete unidades sobrepostas e presas à parede, além de sete cobertores de lã espalhados pelo chão da galeria. Já é possível identificar essa exigência de estruturação da obra e do espaço em telas construtivas expostas em 1992, nas quais Rennó lida com a estabilidade do quadrado e somente com as cores primárias: amarelo, azul e vermelho.

Exposições Individuais

1989 – São Paulo SP – Individual, na Itaugaleria

1990 – Belo Horizonte MG – Individual, na Getúlio Arte Contemporânea

1991 – Belo Horizonte MG – Individual, na Sala do Corpo de Exposições

2001 – Belo Horizonte MG – Individual, na Gesto Gráfico Galeria de Arte

Exposições Coletivas

1981 – Rio de Janeiro RJ – 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1981 – Belo Horizonte MG – 12º Salão de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte

1981 – Belo Horizonte MG – Núcleo Experimental, no Museu de Arte de Belo Horizonte

1983 – Belo Horizonte MG – 6º Salão de Arte do Conselho Estadual de Cultura

1983 – Belo Horizonte MG – Fundação Mineira de Arte, no Palácio das Artes

1988 – Belo Horizonte MG – Abstração em 3 Vias, na Galeria de Arte IAB

1988 – Belo Horizonte MG – 20º Salão de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte

1989 – Belo Horizonte MG – Galeria Meio Fio, no Centro Cultural UFMG

1989 – Belo Horizonte MG – 21º Salão de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte

1991 – Belo Horizonte MG – A Prova dos Nove, na Companhia de Energia de Minas Gerais. Espaço Cultural Galeria de Arte

1991 – Belo Horizonte MG – Coletiva, na Gesto Gráfico

1991 – São Paulo SP – Construção Selvagem, no CCSP

1992 – Belo Horizonte MG – Ícones da Utopia, na Fundação Palácio das Artes

1992 – Belo Horizonte MG – Coletiva, na Galeria Circo Bonfim

1992 – Belo Horizonte MG – Ícones da Utopia, no Palácio das Artes

1992 – Belo Horizonte MG – Natureza Morta, no Palácio das Artes

1993 – Belo Horizonte MG – A Linha no Espaço, no Museu Mineiro

1994 – Ouro Preto MG – A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência

1995 – São Paulo SP – 24º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP

1995 – Rio de Janeiro RJ – 24º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/RJ

1997 – Belo Horizonte MG – Prospecções: arte nos anos 80 e 90, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

1999 – São Paulo SP – Cotidiano/Arte. Objeto Anos 90, no Itaú Cultural

2000 – Belo Horizonte MG – Ars Brasilis, no Minas Tênis Clube. Galeria de Arte

2002 – Curitiba PR – Obras do Faxinal das Artes, no MAC/PR

2003 – São Paulo SP – A Nova Geometria, na Galeria Fortes Vilaça

2004 – Belo Horizonte MG – Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP