CARLOS BRACHER

OBRAS:

Mineiro de Juiz de Fora e descendente de suíços, Carlos Bracher nasce em 1940, fruto de uma família de artistas. Autodidata, fez sua primeira exposição na cidade natal em 1960, com seus irmãos Nívea e Décio, também pintores. Em 1964, em temporada de viagens para estudos artísticos com Nívea, Carlos descobre Ouro Preto, cidade que elege para viver e retratar. Com apenas 27 anos, ganha o disputado “Prêmio de Viagem ao Exterior” – concedido pelo Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e considerado láurea máxima a um pintor brasileiro. Casa-se com Fani Bracher e partem juntos para dois anos de residência na Europa. Em viagens de estudos artísticos vão a Lisboa, São Petersburgo e Moscou.

Em 1980, Bracher foi um dos escolhidos para o importante “Prêmio Hilton de Pintura” como um dos artistas que mais se destacaram na década de 70 (ao lado de João Câmara, Siron Franco, Tomie Ohtake e outros). Intitulada “Pintura Sempre” e com curadoria de Olívio Tavares de Araújo, sua primeira retrospectiva ocorreu em 1989, ocupando em temporadas, significativos espaços de cultura em sete capitais do país. Realizou grandes séries de pinturas: “Do Ouro ao Aço”, “Brasília”, “Petrobras” e “Tributo a Aleijadinho”.

Entre 2014, a mostra “Bracher – Pintura & Permanência” percorreu as quatro unidades do CCBB (Rio, São Paulo, Brasília e BH). No CCBB de Belo Horizonte, a mostra bateu recorde de público de um artista nacional, recebendo ao todo quase 600 mil visitantes. A exposição foi contemplada com Destaque Especial no Prêmio Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) – 2015. Sobre seu trabalho já foram publicados sete livros e realizados dezenas de filmes e documentários. Bracher é um dos artistas brasileiros mais citados em publicações de pintura no país.

 

Obras

Carlos Bracher pertence à quarta geração brasileira de imigrantes oriundos da região de Berna, na Suíça. Começa a pintar ainda adolescente, no seio da família dedicada às artes. Junto à irmã Nívea funda em Juiz de Fora um grupo de jovens artistas voltados à prática da pintura ao ar livre, bem em moldes expressionistas. O amor a Van Gogh e às suas pinceladas contínuas e mercantes despertam desde cedo no artista o seu viés Expressionista, transbordando para a tela seu sentimento, com cores não tão fidedignas ao real, nem tampouco traços de compromisso exato com o mundo exterior. Autorretratos, paisagens, naturezas-mortas, marinhas e as montanhas de Minas são temas que muito o comovem. De sua obra também se destacam os Retratos, realizados ao vivo, em vigorosa performance.

Séries

A partir década de 1990 iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”. A primeira lhe deu projeção internacional. Neste ano, Bracher percorreu os caminhos do também expressionista Van Gogh realizando “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista. A partir da série, o artista foi convidado a expor em importantes museus da Europa, América e Ásia. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando “Do Ouro ao Aço”, sobre a siderurgia em Minas Gerais. Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubistchek, pintando 66 quadros nas ruas e esplanadas da capital expostos no Museu Nacional, projeto de Niemeyer. Em 2012, realiza a

“Série Petrobras,” imprimindo visão artística ao mundo industrial. Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realiza a série “Tributo a Aleijadinho”, fazendo releitura contemporânea da obra do grande mestre do Barroco.

Castelinho dos Bracher

O Castelinho, da Rua Antônio Dias em Juiz de Fora, para onde Carlos Bracher se muda aos treze aos, vem a ter grande influência em sua alma aberta e acolhedora. Ambiente de liberdade, de criação e de solidariedade, respirava-se aí, por todo lado, por todo canto, a essência da arte. Impressionava a todos, a benevolência do senhor Waldemar, pai de Carlos Bracher, que recebia com carinho gente de todas as extirpes, muitos malditos e proscritos da sociedade, que para ali acorriam, oferecendo um lar no sentido mais puro da palavra.

Foram publicados cinco livros sobre seu trabalho: “Bracher” – Ed. Metron, São Paulo, 1989; “Bracher: Homenagem a Van Gogh” – Empresa das Artes, São Paulo, 1991; “Carlos Bracher: Do ouro ao aço” – Ed. Salamandra, Rio, 1992; “Carlos Bracher”, de João Adolfo Hansen – Ed. da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1998; “Bracher/Brasília”, Rona Editora, Belo Horizonte, 2007.

Foram realizados dezenas de documentários e filmes sobre sua vida e obra, entre eles: “Retrato Intenso”, direção de Olívio Tavares de Araújo; “Âncoras aos Céus” e o mais recente “Ouro Preto –Olhar Poético”, ambos dirigidos pela jornalista Blima Bracher.

“Encontrei-me com Minas Gerais através da pintura de Carlos Bracher. É o maior elogio que, de coração, lhe posso fazer. Viva Minas.”

Carlos Drummond de Andrade

“A Bahia vai finalmente conhecer e amar a obra de um dos grandes da pintura brasileira contemporânea. Mineiro de Juiz de Fora (em sua pintura, o poeta Carlos Drummond reencontra Minas), paisagista incomparável, retratista de força indômita (“A tua mão, pintor, e a fúria tua pincelando meu rosto” – canta Affonso Romano de Sant’Anna num poema sobre a pintura de Carlos), autor de naturezas-mortas onde violinos, as flores e os jarros se harmonizam na cor de Ouro Preto, ouro e sangue misturados. Que dizer desse mestre brasileiro? (…)”

Jorge Amado

“(…) Inquieto por temperamento, Bracher não usa de cautela e cuidados para realizar seus quadros. Joga-se neles, seguro de seu domínio técnico, num mergulho definitivo, de que pode ou não resultar a obra satisfatória. Se não resulta, apaga tudo e começa de novo, com o mesmo ímpeto, movido pela necessidade de colher a beleza no mesmo momento em que ela, fustigada, emerge à luz (…)”

Ferreira Gullar. Livro “Bracher”, 1989

CRÍTICAS INTERNACIONAIS

“Carlos Bracher, pintor brasileiro de 30 anos, bem conhecido em seu País, vivendo em Paris há pouco tempo, encontrou na arquitetura dos grandes telhados inclinados de “Honfleur”, e na catedral de “Chartres” uma fonte fecunda de inspiração. Seu estilo severo e despojado nada sacrifica à moda; formas simples e rudes ao mesmo tempo esguias e pesadas, um cromatismo sombrio limitado ao azul e ao verde se aplicam à árvore e à pedra que uma luminosidade lunar vem sublinhar”.

Geneviève Breret. “Le Monde”. Paris, 1970

“(…) Vindo diretamente de um país do sol é este artista seduzido pela luz tamisada e doce da lle-de-France, pela poesia rigorosa de suas catedrais. Deste amor intenso, brotou uma série de quadros dominados pelos azuis dos vitrais, o cinza, o preto, o branco da pedra. Sua obra, ao mesmo tempo discreta e forte reflete uma realidade conduzida às suas dimensões essenciais, se exprime em grandes ‘aplats’ vigorosos, quase severos, procura uma verdade despojada dos adornos do estilo flamboyant. Carlos Bracher é um pintor austero, cheio de intransigências diante dos efeitos fáceis, dizia Cristiano Lima, jornalista português. É defini-lo muito bem. Sua austeridade seduz pela transposição sobre a tela das grandes obras da arquitetura francesa, sabendo ao mesmo tempo respeitar as dimensões humanas”

Francine Poirier. “Le Figaro”, Paris, 1970

“(…) Através de suas telas sobre a Catedral de Chartres ou os telhados de Paris, adivinha-se o gosto pela pureza das linhas que sobem para o céu e que dão ao conjunto um rigor grave, que descambaria para a rigidez se ele não utilizasse toda uma gama de azuis e verdes (caros a Cézanne) que modulam o todo.”

Monique Dittière. “L’Aurore”, Paris, 1970

Exposições Individuais

1968 – Belo Horizonte MG – Individual, na Galeria Guignard

1968 – Juiz de Fora MG – Individual, no Museu Mariano Procópio

1968 – Juiz de Fora MG – Individual, na Galeria Celina

1968 – Goiânia GO – Individual, na Galeria Azul

1968 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Oca

1968 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Itália

1969 – Lisboa (Portugal) – Individual, no Palácio Foz

1969 – Lisboa (Portugal) – Individual, no Museu de Évora

1970 – Paris (França) – Individual, na Galerie Debret

1971 – Belo Horizonte MG – Individual, na Galeria Guignard

1971 – Juiz de Fora MG – Individual, na Galeria Celina

1972 – Brasília DF – Individual, na Galeria Mainline

1974 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Bonino

1975 – Belo Horizonte MG – Individual, na Galeria AMI

1975 – Brasília DF – Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1976 – Juiz de Fora MG – Individual, na Galeria Pró-Música

1977 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Bonino

1977 – Roma (Itália) – Individual, na Galleria d´Arte del Brasil, Palazzo Pamphilli

1978 – Belo Horizonte MG – Individual, na Galeria AMI

1978 – Milão (Itália) – Individual, na Galeria d´Arte Italo-Brasiliana

1978 – Ouro Preto MG – Individual, na Faculdade de Ouro Preto, FAOP

1978 – Belo Horizonte MG – Individual, na Galeria AMI

1978 – Brasília DF – Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1978 – Brasília DF – Individual, na Galeria Portal

1979 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Bonino

1980 – Cataguases – Individual, na Gal-Art

1980 – Brasília DF – Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1981 – Belo Horizonte MG – Individual, na Galeria AMI

1982 – Brasília DF – Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Bonino

1982 – Curitiba PR – Individual, na Galeria Ida e Anita

1983 – Londrina PR – Individual, na Galeria ArteNossa

1983 – Chile – Individual, no Museu de Arte Contemporânea

1984 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Ars Artis

1984 – Rio de Janeiro RJ -Individual, na Galeria Bonino

1985 – Salvador BA – Individual, na Galeria Época

1985 – Brasília DF – Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1985 – Madri (Espanha) – Individual, na Galeria da Casa do Brasil

1985 – Haia (Holanda) – Individual, na Galeria da Embaixada Brasileira

1985 – Brasília DF – Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1985 – Roma (Itália) – Individual, no Palazzo Doria Pamphilli

1986 – Juiz de Fora MG – Individual, na Galeria da Baronesa

1987 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Bonino

1987 – Belo Horizonte MG – Marinhas, na Matiz Arte Galeria

1987 – Curitiba PR – Individual, na Simões de Assis Galeria de Arte

1989 – São Paulo SP – Individual, na Sadalla Galeria de Arte

1989 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Bonino

1989 – Belo Horizonte MG – Caminhos da Liberdade, na Secretaria de Estado da Cultura

1989 – Curitiba PR – Carlos Bracher : Pintura Sempre – exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no MAC

1989 – Brasília DF – Carlos Bracher : Pintura Sempre – exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Teatro Nacional de Brasília

1989 – São Paulo SP – Carlos Bracher :Pintura Sempre – exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Masp

1989 – Belo Horizonte MG – Carlos Bracher :Pintura Sempre – exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Palácio das Artes

1989 – Ouro Preto MG – Carlos Bracher :Pintura Sempre – exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Museu da Inconfidência

1989 – Juiz de Fora MG – Carlos Bracher :Pintura Sempre – exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Espaço Cultural Bernardo Mascarenhas

1989 – Rio de Janeiro RJ – Carlos Bracher :Pintura Sempre – exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no MNBA

1990 – Belo Horizonte MG – Homenagem a Van Gogh, no Museu de Arte

1990 – São Paulo SP – Homenagem a Van Gogh, na Galeria Sadalla

1990 – Curitiba PR – Homenagem a Van Gogh, na Simões de Assis Galeria de Arte

1990 – Rio de Janeiro RJ – Homenagem a Van Gogh, na Galeria Bonino

1990 – Rio de Janeiro RJ – Homenagem a Van Gogh, na Dbieler

1992 – Sabará MG – Sabará dos Tempos, Do Ouro ao Aço, no Espaço Cultural Fundação Belgo-Mineira

1992 – Rotterdam (Holanda) – Homenagem a Van Gogh, no World Trade Center

1992 – Auvers-sur-oise (França) – Homenagem a Van Gogh, no Musée Daubigny

1992 – Londres (Inglaterra) – Homenagem a Van Gogh, na White Leys

1992 – Londres (Inglaterra) – Homenagem a Van Gogh, na Atrium Gallery

1992 – Pequim (China) – Homenagem a Van Gogh, no Palácio Imperial

1992 – Tóquio (Japão) – Homenagem a Van Gogh, na The United Nations University

1992 – Paris (França) – Homenagem a Van Gogh, na Galerie Debret

1993 – Bogotá (Colômbia) – Homenaje a Van Gogh, no Museu de Arte Moderno

1995 – Belo Horizonte MG – Retratos, na Pace Galeria

1995 – Miami (Estados Unidos) – Individual

1995 – Salvador BA – Flores, na MCR Galeria de Arte

1996 – Porto Alegre RS – Mutações : Retratos de Bracher, na Galeria Tina Zappoli

1996 – Londres (Inglaterra) – Individual

1998 – São Paulo SP – Individual, no IEB/USP

1998 – Brasília DF – Individual, no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares da Câmara dos Deputados

2001 – Belo Horizonte MG – Cinco Vezes Bracher, no Museu de Arte da Pampulha

2002 – Belo Horizonte MG – Individual, no Centro Cultural Oboé

Exposições Coletivas

1957 – Juiz de Fora MG – Salão Municipal de Belas Artes

1959 – Juiz de Fora MG – Salão Municipal de Belas Artes – medalha de bronze

1959 – Rio de Janeiro RJ – 10º Salão Nacional de Belas Artes

1960 – Rio de Janeiro RJ – 11º Salão Nacional de Belas Artes – medalha de bronze em escultura

1963 – Belo Horizonte MG – Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1963 – Juiz de Fora MG – Salão Municipal de Belas Artes – medalha de prata

1963 – Rio de Janeiro RJ – 14º Salão Nacional de Belas Artes

1965 – Belo Horizonte MG – Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1965 – Juiz de Fora MG – Salão Municipal de Belas Artes – medalha de ouro

1967 – Belo Horizonte MG – Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1967 – Juiz de Fora MG – Salão Municipal de Belas Artes – sala especial

1967 – Rio de Janeiro RJ – 18º Salão Nacional de Belas Artes – prêmio viagem ao exterior

1968 – Buenos Aires (Argentina) – Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1968 – Lima (Peru) – Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1968 – Montevidéu (Uruguai) – Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1969 – Lisboa (Portugal), Coletiva com Juarez Machado

1969 – Rio de Janeiro RJ – A Paisagem Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasil-Estados Unidos, IBEU

1969 – São Paulo SP – 1ª Feira de Artes Plásticas, da Associação Internacional de Artes Plásticas, no Hilton Hotel

1970 – Paris (França) – Coletiva, na Galerie Bernhein-Jeune

1970 – Paris (França) – Salon Saint Honoré – Matignon, na Galerie Transposition

1971 – Rio de Janeiro RJ – 50 anos de Arte Brasileira, no MAM / RJ

1972 – Rio de Janeiro RJ – Coleção Gilberto Chateaubriand, no Instituto Brasil-Estados Unidos, IBEU

1973 – Belo Horizonte MG – Salão Global, no Museu de Arte

1973 – São Paulo SP – 5º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1974 – Belo Horizonte MG – Valores Permanentes das Artes em Minas, na Galeria AMI

1975 – Belo Horizonte MG – 10 Artistas Nacionais, na Galeria AMI

1976 – Belo Horizonte MG – 4º Salão Global, no Palácio das Artes – sala especial

1976 – Belo Horizonte MG – Artistas Mineiros, nas Faculdades da UFMG

1976 – Belo Horizonte MG – Salão Nello Nuno, no Palácio das Artes – sala especial

1976 – São Paulo SP – 8º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1977 – Belo Horizonte MG – A Paisagem Mineira, no Palácio das Artes

1977 – Belo Horizonte MG – Coleção Gilberto Chateaubriand, no Palácio das Artes

1977 – Juiz de Fora MG – exposição inaugural, na Capela Galeria de Artes

1979 – Belo Horizonte MG – Coletiva com Álvaro Apocalypse, na Galeria AMI

1980 – Belo Horizonte MG – Destaques Hilton de Pintura, no Palácio das Artes

1980 – Brasília DF – Destaques Hilton de Pintura, na Fundação Cultural

1980 – Curitiba PR – Destaque Hilton de Pintura, no Teatro Guaíra

1980 – Porto Alegre RS – Destaque Hilton de Pintura, no Margs

1980 – Rio de Janeiro RJ – Destaques Hilton de Pintura, no MAM/RJ

1980 – São Paulo SP – Destaques Hilton de Pintura, no MAM/SP

1981 – Belo Horizonte MG – 8º Salão Global, no Palácio das Artes – sala especial

1981 – Belo Horizonte – Arte Mineira em Destaque, na Fundação Palácio das Artes

1981 – Belo Horizonte MG – Seis Artistas de Minas, na Ami Galeria de Arte

1981 – Brasília DF – Coletiva, na Fundação Cultural de Brasília

1981 – Juiz de Fora MG – Os Bracher, na Galeria Pró-Música

1981 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no MAM/RJ

1981 – Rio de Janeiro RJ – 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ

1981 – São Paulo SP – Coletiva, no MAM/SP

1981 – São Paulo SP – 8º Salão Global de Inverno, no Masp

1982 – Rio de Janeiro RJ – Primavera com Flores, no Cláudio Gil Studio de Arte

1983 – Rio de Janeiro RJ – Auto-Retrato na Pintura Brasileira, na Galeria de Arte Banerj

1983 – Santiago do Chile (Chile) – Coletiva com Fani Bracher

1983 – São Paulo SP – 14º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1984 – Belo Horizonte – exposição de inauguração, na Galeria CEMIG

1984 – Belo Horizonte MG – O Rosto do Herói, no Palácio das Artes

1984 – Brasília DF – Pintura Brasileira Atuante, na Fundação Cultural

1984 – Curitiba PR – Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte

1984 – Rio de Janeiro – Toma de Minas a Estrada, no Hotel Nacional

1984 – Rio de Janeiro RJ – Auto-Retrato, na Aliança Francesa

1984 – Rio de Janeiro RJ – Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras

1985 – Belo Horizonte MG – O Retrato do Colecionador Gilberto Chateaubriand e os Auto-Retratos, na Galeria CEMIG

1985 – Curitiba PR – Cor e Lirismo (Bracher, Marx e Fang), na Simões de Assis Galeria de Arte

1985 – Rio de Janeiro RJ – O Retrato do Colecionador Gilberto Chateaubriand e os Auto-Retratos, no Banerj

1985 – São Paulo SP – As Mães e a Flor na Visão de 33 Pintores, na Ranulpho Galeria de Arte

1986 – Belo Horizonte MG – 18º Salão Nacional de Arte, no Museu de Arte – sala especial

1986 – Rio de Janeiro RJ – Pintura e Poesia, na Galeria do BNDES

1987 – Curitiba PR – Artistas Contemporâneos, na Simões de Assis Galeria de Arte

1987 – Rio de Janeiro RJ – Entre dois Séculos (Coleção Gilberto Chateaubriand), no MAM/RJ

1987 – São Paulo SP – O Ofício da Arte : A Pintura, no SESC Pompéia

1989 – São Paulo SP – Trinta e Três Maneiras de Ver o Mundo, na Ranulpho Galeria de Arte

1992 – Rio de Janeiro RJ – Eco Art, no MAM/RJ

1992 – São Paulo SP – 7º Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada

1993 – Fortaleza CE – 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza

1994 – Ouro Preto MG – A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência

1995 – Rio de Janeiro RJ – Paisagem mineira. Minas além das Gerais

1995 – Belo Horizonte MG – Exposição Inaugural Nuance Galeria de Arte, na Nuance Galeria de Arte

1995 – Fortaleza CE – 46º Salão de Abril

1995 – Minas Gerais – A Paisagem de Minas, na Galeria da Turminas

1995 – Minas Gerais – Minas, da Terra ao Homem, no 14º Congresso de Medicina Física e Reabilitação

1995 – São Paulo SP – 14ª Exposição de Artistas Contemporâneos da Sociarte

1995 – São Paulo SP – Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada

1996 – Belo Horizonte MG – Improviso para Guignard, no Espaço Cultural Bamerindus Seguros

1996 – Londres (Inglaterra) – Coletiva, na Cynthia Bourne Gallery

1996 – Porto Alegre RS – Natureza Humana, na Galeria Tina Zappoli

1996 – Rio de Janeiro RJ – Duas Vezes Minas – Fani e Carlos Bracher, no Centro Cultural Banco do Brasil

1997 – Curitiba PR – Casa Cor Sul, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 – Curitiba PR – Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 – São Paulo SP – 6º Salão de Arte e Antiguidade de São Paulo, na Sociedade Hebraica

2000 – Brasília DF – Coletiva com Fani Bracher, na Sala de exposições do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados

2001 – Belo Horizonte MG – Mostra dos Grandes Mestres da Pintura Nacional, na Galeria Michelângelo

2001 – Fortaleza CE – Retratos: Belchior visto por grandes nomes e por ele mesmo, no Centro Cultural Oboé

2001 – São Paulo SP – Biografias Instantâneas, na Casa das Rosas

2002 – São Paulo SP – Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas

2003 – Porto Alegre RS – Humanidades, na Galeria Tina Zappoli

2003 – Rio de Janeiro RJ – Belchior: retratos e auto-retratos, no Centro Cultural da Justiça Federal

2003 – Rio de Janeiro RJ – Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte

2003 – Rio de Janeiro RJ – Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2005 – Porto Alegre RS – A Reunião, na Galeria Tina Zappoli